A segunda licenciatura em educação especial é um curso rápido de caráter singular, de nível superior, que permite às pessoas já formadas em alguma licenciatura a possibilidade de adquirirem essa nova formação.
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ToggleA segunda licenciatura em educação especial prepara o profissional para identificação de barreiras que dificultam o acesso às pessoas com deficiência ao meio educacional e social.
O educador especial atua no ensino de pessoas especiais como deficiências físicas, auditivas, visuais, intelectuais, múltiplas (quando há duas ou mais deficiências numa mesma pessoa), transtornos globais de desenvolvimento (espectro autista), assim como pessoas com altas habilidades e super dotação.
O educador especial será capacitado para lidar com os desafios educacionais dessas pessoas. Potencializando o desenvolvimento cognitivo e perceptivo delas, assim como a inclusão delas em âmbito escolar, por meio da conscientização e introdução de atividades.
O professor de Educação Especial, se vale do processo educativo formal e não formal, em seus múltiplos aspectos: filosófico, antropológico, sociológico, psicológico, pedagógico, ético, cultural, estético, entre outros.
A área da educação especial carece de profissionais capacitados, uma vez que essa função exige especialização e preparo. Então, há espaço de atuação para todos aqueles que se interessam pelo tema.
Uma das funções que um Licenciado em Educação Especial pode exercer é o cargo de Professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é o professor que lida com um determinado número de crianças com deficiência em uma sala específica, avaliando suas condições, suas capacidades, tornando possível a inclusão delas no dia a dia em sala de aula.
Há também a possibilidade de se tornar um Professor Interlocutor de Libras, um intérprete de libras, que acompanha aluno surdo nas aulas, fazendo a tradução para ele. Mas atenção, esse profissional precisa ser fluente em libras, para evitar qualquer prejuízo de ensino ao aluno.
Esses são apenas alguns exemplos, mas conforme o profissional decida se especializar, seu campo de atuação se amplia, assim como as disponibilidades de vagas.
Na educação especial será identificado a barreira que impede o aluno de acessar as disciplinas. Por exemplo, se a criança tem deficiência visual, o caminho para suplantar essa barreira seria por meio do braile. Caso seja um deficiente auditivo, ele precisará aprender Libras. Sempre nesse sentido, de buscar a solução e acesso dessas pessoas a educação.
Já a Educação Inclusiva é uma educação para todos. Onde se reconhece que cada indivíduo é diferente, e essa singularidade o faz único, e a cada indivíduo é garantido o direito à educação. Independente da classe social, cultural e de gênero. Um exemplo de inclusão, seria o acesso aos deficientes que possibilite sua interação aos ambientes que frequenta. Dessa forma, ele faria parte do meio, incluso.
Esperamos que esse artigo tenha ajudado e influenciado positivamente sua carreira como professor especializado em educação especial. É uma jornada nobre e muito gratificante.
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